Barcos e iates danificados pelos cupins
Cupins (ou térmitas, como são chamados em Portugal) podem causar danos a barcos e iates, especialmente se essas embarcações forem construídas de madeira.
A maioria dos barcos de madeira modernos são construídos com madeira mais macia, como o pinho, usado nas estruturas de suporte.
Partes externas do casco podem ser feitas de madeira maciça (dura) em função da estética, resistência e durabilidade.
Cupins podem prontamente infestar porções internas das embarcações, mas podem também danificar as partes maciças.
Cupins de madeira seca podem infestar as partes do barco que não estão próximas da água. Esses cupins não necessitam de água em excesso, e podem infestar as partes estruturais da embarcação.
Barcos e iates construídos com madeira maciça, tais como embarcações antigas, também estão vulneráveis ao ataque.
Cupins subterrâneos podem infestar as embarcações, geralmente preferindo se alimentar da madeira macia interna. Embora eles possam se alimentar da partes de madeira maciça, é mais raro que ataquem essas partes. Mas isso pode acontecer nas condições certas. Evaporação da água do porão ou esgoto, por exemplo, leva a um aumento da umidade da madeira próxima. Essa é uma condição tentadora para os cupins subterrâneos.
Às vezes, os cupins irão atacar mais do que as partes de madeira de um barco ou iate. Há casos em que os cupins infestam uma embarcação e atacam cordas, velas e até mesmo cartas de navegação.
Embarcações de fibra de vidro não estão sujeitas à infestação por cupins se a embarcação inteira é de fibra de vidro, sem nenhuma celulose a bordo. Contudo, qualquer produto derivado de madeira contém celulose.
O tratamento de barcos e iates infestados pode ser difícil. Como essas embarcações estão próximas da água, deve-se ter um extremo cuidado para não contaminar as águas. Barcos e iates que possam ser removidos da água são tratados usando um ou mais métodos.
Quaisquer reparos feitos devem ser avalizados e inspecionados por um arquiteto naval ou outro especialista para garantir que os reparos não afetem a navegabilidade da embarcação.
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